A Quinta Vale do Olmo está situada na Mêda, Douro Superior. A altitude das vinhas varia entre 530 e 600 mts.
A Mêda situa-se numa zona de transição de solos graníticos e xistosos. O solo da Quinta é xistoso, no entanto contém vestígios dos solos graníticos da região que conferem mineralidade aos vinhos produzidos na Quinta. O clima é muito seco durante todo o ano, com baixos níveis de precipitação. O abrolhamento ocorre normalmente no início de abril, semanas após o habitual no vale do Douro. De facto, devido aos invernos mais longos, o ciclo da vinha da Quinta Vale do Olmo atrasa 2 a 3 semanas em relação ao resto do Vale do Douro. Durante o verão, a amplitude térmica entre os dias e as noites promove uma boa maturação fenólica e alcoólica ao mesmo tempo que mantém uma acidez alta e um baixo pH.
A Quinta, cujas primeiras plantações remontam à primeira metade do século XX, foi reestruturada nos meados dos anos 80 do seculo passado, sendo que as castas autóctones são exclusivas pois são as que melhor se adaptam aos solos, clima e praticas agrícolas; Rabigato, Viosinho, Gouveio, Malvasia Fina, Esgana Cão, Códega nas uvas brancas e Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinta Barroca, Tinto Cão nas uvas tintas.
O clima seco, os solos xistosos com laivos graníticos, a altitude, a escassa pluviosidade bem como a diversidade de castas autóctones resultam num terroir único no panorama do Vale do Douro. Estas características reduzem o risco de pragas e doenças que não são tão intensas como em outras partes de Portugal ou até no Vale do Douro, facilitando uma agricultura sustentável.